Bem, cocotões e cocotinhas!!! Agora que
finalizamos o assunto CRASE (por enquanto, pois novas dúvidas poderão surgir
até os últimos dias de nossas vidas!!!), quero aproveitar o ensejo para
esclarecer o uso de quatro vocábulos completamente diferentes que costumam
espancar a Gramática na mão dos menos atentos(!).
LOMBARDI, QUAL É O TEMA???
OI, SÍLLVIUUU!! O TEMA DE HOJE É A
MERDA DO HÁ, À, A, AH, SÍLLVIUUU!!!
Para diminuir o problema, esqueçamos o
“À” (crase = preposição + artigo), visto que já esmiuçamos este assunto nos
últimos três posts. Portanto, MORRA, CRASE!!!
Partamos, então, para a palavra “HÁ”:
trata-se do verbo HAVER, na forma impessoal, empregado na terceira pessoa do
singular (regra imutável para verbos impessoais, que também são invariáveis e
não possuem sujeito). Aqui, o HÁ é utilizado no sentido de EXISTIR.
Ex: HÁ (existe) uma calcinha suja no
varal | Eu me caguei todo e não HÁ (existe) o que dizer nessa situação | HÁ
(existe) coisa pior que hemorroidas?
Em determinadas situações, o uso do HÁ
parecerá estranho, como quando utilizado para expressar tempo, por exemplo:
“Ele foi atropelado HÁ (existe) 20 anos”. Neste caso, o HÁ é equivalente a FAZ,
forma impessoal do verbo FAZER (no sentido de “ter ocorrido”, “ter passado”).
Mas HÁ um detalhe importante que nós,
mocorongos, precisamos prestar atenção!!!
Ex: Vou mudar de sexo daqui A 20 anos.
Se nos referirmos ao tempo futuro, ou
seja, a algo que ainda não aconteceu, logo, este não EXISTE e, portanto, não
pode ser usado o verbo HÁ, afinal, repito, O FUTURO AINDA VAI ACONTECER. Então
não come cocô, truta, não viaja!!! Mais casos, para fixação:
Ex: A melhor banda de rock surgiu HÁ 50
anos | Daqui a 50 anos todos morreremos.
Neste assunto, HÁ ainda o erro mais
comum entre os falastrões e escrevinhadores que juram falar e escrever
corretamente. Peço ajuda ao maluco borboleta para ilustrar este ledo engano.
Toca, Raul!!!
Raul Seixas usou a licença poética
(falaremos deste tema em momento oportuno!!!) para escrever “EU NASCI HÁ DEZ
MIL ANOS ATRÁS”. Porém, HÁ algo errado nessa frase, não acha??? Analisemos: se
o HÁ indica tempo passado, ou aquilo que já ocorreu, então por que usar
ATRÁS??? Se tem o HÁ, eu sei que essa merda já aconteceu lá ATRÁS!!! Então pra
que inventar?!?!?! Este é o chamado PLEONASMO REDUNDANTE, também conhecido nas
frases SUBIR PARA CIMA, DESCER PARA BAIXO, ENTRAR PARA DENTRO, entre tantos
outros (também trataremos deste assunto, tenha paciência, jovem
padawan!!!)
Já sabemos quando usar o À e o HÁ.
Agora, vamos tratar do artigo definido “A”. Como o próprio nome diz, o “A” é
usado para definir um artigo, ou seja, uma COISA QUALQUER (seres, lugares,
qualidades e por aí vai!!!), embora os honoráveis gramáticos não gostem desta
distinção “simplista e vulgar”. Por isso ninguém entende essa porra!!!! Ficam
enfeitando o palhaço!!! Dá o papo reto, mano!!!
Ex: A casa | A pirâmide | A beleza | A
cortesia | A encantadora | A cidade | A paçoca
É tão simples e fácil que eu me sinto
um idiota explicando isto!!! Talvez eu seja mesmo!!!
Tudo bem. Vamos ao tópico seguinte.
O “AH”, molecadinha, nada mais é do que
uma das infindáveis interjeições que exprimem nossas emoções e sensações, sejam
elas quais forem (dor, alívio, raiva, tristeza...).
Ex: AI, boneca! UH, viado! | RÁÁÁ,
pegadinha do malandro | OIII, quem quer dinheiro!!! DROGA!!! Quebrei a
unha (essa é bastante utilizada pelos são paulinos!!!)
PUTA QUE PARIU!!! Rebaixado de novo
(para palmeirenses!!!)
Aí, mano! PERDEU!!! (nem precisa falar
para quem é essa, né!!!)
Bem, crianças. Já está tarde e é melhor
a gente ir dormir. Se alguém tiver alguma dúvida ou quiser sugerir um tema,
“liga nóis, mano” e a gente resolver essa treta!!! Os contatos estão no início
desta página. Fui... amanhã tem mais!!!
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Obrigado por comentar, belezura!!!